23.8.10

Limiar

Quero o beijo dos frios e venenosos lábios da morte...



Quero a terra quente cobrindo minha alma ausente...


Desejo que me aconchegue em suas asas e leve meu corpo para meu campo de rosas negras

Além do céu obscuro de noite cravada e além da lua de face enganosa...

Sussurre palavras sem sentido e acabe com minha sanidade, pois o limiar entre o certo e o errado é protegido por cabeças agnáticas sedentas por vida

Juízo ébrio que batei em minha janela, não me faça desfazer o que me torna esperançosa...

Hibrida sensação torpe, abandone meus temores e devore-os ainda quentes
Nada mais importa agora... Nada mais faz sentido...

Já me arrisco, faço-me arisco...
Permutando, almejando
Sentindo, venha, seja bem vindo

Apenas me beije e parta! Antes que cometa suicídio.


~Diego & Tamiris~

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