7.12.10
Silêncio
27.10.10
What I realy need
19.10.10
Memórias
Apoiou os pés sobre o local onde estava sentada e abraçou as pernas quase que coreografada com o postar do queixo sobre os joelhos. Seus dedos frios enroscavam-se nervosamente contra a pele quente das canelas, fitou as meias por um segundo e notou que seus olhos umedeciam. Esfregou-os na manga preta de seu casaco e voltou sua atenção para o lado de fora.
As folhas se moviam calmas com a brisa e o céu coberto por nuvens cinza apresentava uma face enganosa, não havia ameaça de chuva, mas sabia que nada de bom chegaria. O aroma do incenso invadiu-lhe as narinas e um pequeno e quase imperceptível sorriso se formou, a fumaça adocicada a relaxava e trazia a sua memória imagens que haviam se perdido. Fechou os olhos e deixou que o sorriso crescesse em sua face. Suspirou. “ É apenas coisa da sua cabeça...”
4.10.10
A burrice da humanidade
O que leva o ser humano a ser tão ridiculamente estúpido?
O que leva uma criatura a se passar por ignorante e acéfalo?
A mídia tem feito bem o seu papel. Tem conduzido essas pessoas de mente fraca como gado ao “Le mortuair” dizendo o que devem querer o que devem amar em quem votar e a desejar aquilo que vai lhes matar! Estou cansada destes faltos eruditos tentando parecer inteligentes e donos da verdade quando se quer se dão ao prazer da iluminação de seus argumentos, se quer se informam! Perdoem-me meus caros leitores, mas PUTA QUE PARIU! Se vos acham tão espertos e detentores da verdade, por que continuam fazendo a escolha errada e fudendo com a porra do país em que vivemos? Gostam de não ter direito algum e serem tratados como lixo? Gostam de se matarem de trabalhar para sustentar vagabundos e políticos gananciosamente capitalistas? Gostam de levar ferro na bunda, babar ovo dos Estados Unidos, se deixarem levar ao ridículo e se curvarem a tendências suicidas e pejorativas, criadas com o único propósito de escravizar vocês? Bem... Se gostam, então estão fazendo a coisa certa... Se afundando em um grande poço de lama e estrume que vocês mesmo cavaram e continuam a aumentar! Espero que vossa grande e extrema estupidez e burrice não nos comprometam ainda mais.
No mais, desejo muitas lágrimas ácidas que remetem todo o seu pseudo “intrepitismo” a vocês.
Beijos do Submundo
30.9.10
Nightmare
E a escuridão que me atraía eram as marcas de minhas lembranças sujas.
Um mar de fogo, tingido pelo sangue que escorria de minhas feridas;
Aprisionei minha alma abandonada, abri portas para meu próprio inferno.
No silêncio, ouvi gritos de agonia. Eram meus.
Senti correr em minhas veias, o sangue de uma assassina.
Acordei do sonho inútil, deixei de ser um humano imundo
Vi que esse, não era mais meu mundo...
~lídı๋αlee [#]
28.9.10
Emily the Strange
Tenho uma notícia quentinha e suja de terra vinda do mundo subtérreo...
A mini triz Chloe Moretz (que atuou como Hit Girl em Kick-ass) estrelará nossa querida e amada Emily the Strange em um filme! *---*
A Dark Horse que detinha os direitos da série em quadrinhos vendeu-os para Universal Pictures.
Agora teremos um filme sobre a nossa amada garota dos cabelos pretos, 13 anos de idade e sua comitiva de gatos presto e seu gosto pelo peculiar.
Espero que eles não estraguem a história assim como todos aqueles outros diretores desgraçados fazem com tudo quanto é material bom *-*'
Beijinhos
23.9.10
Limite entre a loucura
9.9.10
Broken Pieces
Tudo parece escurecer agora, ficar mais longe e os sentidos se perderem me sinto fora de mim. Meu corpo também já não me pertence e a única coisa que meus orbes vazios conseguem enxergar são seus traços perderem a forma com a distância.
6.9.10
O Chamado
4.9.10
O Corvo
É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dadaP'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxoMe incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais."Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais."
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amarguraCom o solene decoro de seus ares rituais."Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais".
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.Mas deve ser concedido que ninguém terá havidoQue uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamentoPerdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortaisTodos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais".
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandonoSeguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneiraQue qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendoÀ ave que na minha alma cravava os olhos fatais,Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinandoNo veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incensoQue anjos dessem, cujos leves passos soam musicais."Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-teO esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atraisSe há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vidaVerá essa hoje perdida entre hostes celestiais,Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está aindaNo alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!
~Edgar Allan Poe
2.9.10
O sofrer
"Este texto escrevi no dia 27 de Outubro do ano passado... É um dos que mais gosto"
~T.
29.8.10
Hikari
Estes simples raios de esperança jamais se deixarão vencer, pois as luzes que os criaram brilham não apenas em si, mas em outros corações. Ao se lembrar destas luzes, as lágrimas de um futuro distante desaparecem, iluminando o caminho a seguir com a força de vontade inabalável que há naquelas lembranças.
Voar ao céu mais longínquo. Viver sem vazio. Alcançar o infinito com a própria vontade e desfazê-lo, se preciso, para que possa seguir. É o que significa ter a luz de vida e esperança em si. Existem casos, porém, nos quais esta luz desaparece. Nos quais as trevas nos envolvem como um manto sufocante. Exatamente nesses momentos que ela pode renascer mais poderosa do que nunca. Completa escuridão significa que pode haver luz sem limites. A mínima fagulha de esperança pode acender a alma e elevá-la além do impossível... Então, seu coração sempre poderá se reacender, pois nele está uma parte de meus raios de esperança."
De Arthur, para Miris, eterna amiga.
23.8.10
Limiar
Além do céu obscuro de noite cravada e além da lua de face enganosa...
Sussurre palavras sem sentido e acabe com minha sanidade, pois o limiar entre o certo e o errado é protegido por cabeças agnáticas sedentas por vida
Juízo ébrio que batei em minha janela, não me faça desfazer o que me torna esperançosa...
Hibrida sensação torpe, abandone meus temores e devore-os ainda quentes
Nada mais importa agora... Nada mais faz sentido...
Já me arrisco, faço-me arisco...
Permutando, almejando
Sentindo, venha, seja bem vindo
Apenas me beije e parta! Antes que cometa suicídio.
~Diego & Tamiris~
13.8.10
Carta de uma Suicida
12.8.10
Zoë Keating
31.7.10
Sussurro póstumo
Eu não sou nada além de um fantasma vagando na penumbra dos dias, sugando a vitalidade das lembranças. Lembranças que foram esquecidas com o passar das décadas e substituídas por um lixo barato chamado paixão... Elas se perderam no limiar de anos enganosos, cujo único suspiro remanesce no sopro gelado do vento do abandono.
Abandono esse que sinto no buraco onde antes pulsava algo que a tempos já foi devorado pelos vermes.
Caminho lentamente pelo mar de pessoas sem ao menos me importar com o fato de já ter tido uma vida... Observá-las apenas me faz ter repulsa pelo passado que me condena pós túmulo.
Já não sinto mais dor, nem raiva ou alegria. Apenas o vázio uivante batendo fervorosamente no peito sem vida de uma alma errante.
Podem meus pecados serem perdoados?
Posso eu, um anjo decaído merecer o céu?
Acho que a resposta para essas perguntas jamais serão respondidas
Afinal... O que resta a um mero fantasma esquecido com o tempo?
Pó...
25.7.10
Carta de solidão
Tenho chorado horas a fio... Desde que partiu, que saiu do meu pequeno e imundo universo, tenho me dilacerado e me comportado como a criatura mais taciturna e decaidamente deprimida que conheces... Ainda tenho seu cheiro em minhas roupas e na ponta dos dedos. Minhas mãos vacilam no vazio à procura das suas e o tempo que para mim sempre pareceu cinzento, está mais sombrio que de costume... Vejo através de minha janela, a chuva cair lentamente manchando o solo com lágrimas do céu e lembrando-me da falta que me faz... Com a ponta das unhas, acompanho as gotas no vidro frio, arranhando-o até os dedos quase sangrarem. Não me importo afinal à dor em meu peito é maior e mais avassaladora... Fico me perguntando o que deve estar fazendo, se sente minha falta ou respira aliviado por não me ter mais por perto... "Amor... Volta para os meus braços? Por favor... Quero me sentir segura, única e pertencer a alguém de novo" Venho repetindo mentalmente essa frase durante horas. Desde que se foi o frio tem sido minha única companhia, me lembrando o quanto seu calor me faz falta... Talvez eu não devesse ter ficado tão dependente de você, mas assim como uma droga forte, você me embriaga e inebria fazendo-me perder os sentidos e me vicia obrigando-me a desejá-lo mais e mais. Sim, você é minha droga particular, projetada especialmente para mim... Sadicamente criada para me confundir... "Te amo porém te odeio!" - repito aos berros para o vento gélido que corta a penumbra do vazio transmitindo minha dor ao nada. Te odeio por não poder ser sempre meu, mas amo o fato de mesmo assim ser. Pode dizer que sou louca, mas, qual seria a graça da vida se não houvessem os loucos que amam? Minhas forças se esvaíram. Estou largada no escuro esperando seu regresso, enquanto alimento a fina e fraca chama da esperança de que isso realmente acontecerá. Não me julgo merecedora de seu afeto... E sabes disso, não é mesmo? Ás vezes acho que só repito isso, para que diga o quanto precisa de mim... Quem sabe? Apenas quero que venha me resgatar da escura solidão e mais uma vez, torne a me abraçar.
26.6.10
Medo
24.6.10
Liberdade
23.6.10
Tempo
Seria uma forma de afastar amores e reprimir os corações esperançosos?
Ou apenas uma desculpa para explicar os dias e ações da natureza?
O tempo machuca... E não cura nada, só piora...
O tempo desanima, fere, mata, trucida, tortura e suicida! O tempo não passa de uma grande piada sádica e de mau gosto, criada simplesmente para que os Deuses se divirtam com nosso sofrimento fazendo-nos acreditar que realmente existe algo a se esperar. Que nossa paciência um dia será recompensada e que a vida é tão bela, quanto àqueles que fingem não sofrer nos dizem... Mentiras... Só o que nos contam são mentiras fétidas e escrupulosas... O tempo em si não passa de uma grande farsa...
Ao que tudo indica nossos pecados jamais serão justificados... Muito menos perdoados... Todos vivemos em um circo de horrores projetado para a diversão de poucos, e para o sofrimento de muitos...
22.6.10
Rock
Eu sempre posto algumas imagens e textos aleatórios sobre o que me vem a cabeça no momento, ou sobre coisas das quais eu gosto. Por isso digo que esse blog é a coisa mais inútil da minha vida
Não se fazem mais músicas, e sim um barulho meloso e grudento chaaaaaato p'ra caralho!